wNomes da Psicologia
ALFRED BINET
Alfred nasce a 8 de Julho de 1857 em Nice e acaba por falecer a 28 de Outubro de 1911 como um pedagogo e psicólogo francês. O próprio ficou conhecido por ser o inventor do primeiro teste de inteligência – testes de QI. Iniciou a sua formação em Direito, acabando por abandonar e dedicar-se exclusivamente aos estudos médico- científicos no hospital Salpêtriére em Paris, influenciado por Jean Martin Charcot.
Estreou o seu trabalho como diretor do laboratório de psicologia da Sorbonne, onde conservou este emprego até ao culminar da sua vida. Fundou um jornal para divulgar a sua pesquisa. A sua pesquisa consistia em desenvolver testes de avaliação de inteligência, através de procedimentos simples de aplicar nas escolas, utilizando papel, lápis, figuras e objetos portáteis.
Alfred Binet em conjunto com Théodore Simon desenvolveu as denominadas escalas de Binet-Simon para medir a inteligência de crianças de acordo com as suas idades (idade mental). Em 1895 fundou uma revista na qual publicou um estudo experimental sobre a inteligencia, tendo como estudo a observação das características mentais das suas duas filhas.
ROBERT ROSENTHAL
Robert nasceu na Alemanha a 2 de Março de 1933, sendo um professor de Psicologia na Universidade da Califórnia, Riverside. Em 1956 é premiado com um doutoramento da mesma universidade onde exercicia a sua profissão.
Inicialmente começou por ser psicólogo clinico, passando para psicólogo social. Entre 1962 a 1999 ensinou em Harvard onde em 1992 se tornou presidente do departamento de psicologia e em 1995 começou a exercer a profissão. Foi em 1999 que se reformou de Harvard e partiu para a Califórnia, onde em 2008 de tornou professor da Universidade da Califórnia.
O psicólogo sempre de interessou pelo estudo do efeito das expectativas dos professores relativamente aos seus alunos. Uma das experiencias desenvolvidas com o auxilio de Lenore Jacobson foi fazer acreditar alguns dos professores de 1º ciclo que certos alunos iriam progredir de forma significativa nos meses que se seguiam, isto depois de lhe terem sido aplicados alguns testes especiais. No entanto, nenhum teste foi aplicado a estes alunos, sendo estes escolhidos aleatoriamente. Passados alguns meses os alunos foram testados e mostraram um desenvolvimento maior do que os seus colegas. Isto aconteceu porque os professores criaram expectativas em relação a esses alunos e começaram a elogiar esses mesmos, a envolve-los nas tarefas, a reconhecer e reforçar as suas iniciativas independentes, etc. As expectativas dos professores influenciam o rendimento dos alunos, designando-se de autorrealização das profecias, mais conhecido por outros autores como o “Efeito de Pigmalião”. Robert provou também que as crianças não foram selecionadas mas que apresentavam sucesso escolar eram consideradas pelos professores como menos interessadas e vistas de forma negativa pelos mesmos. As 3 componentes que Robert apresenta relativamente às conclusões dos seus estudos são:
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Os alunos que se esperam ter bons desempenhos tendem a apresentar progressos;
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Os alunos de quem não se esperam bons desempenhos tendem a sair-se menos bem que o 1º grupo;
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Os alunos que fazem progressos contrariando as expectativas são vistos negativamente pelo professor.
Posteriormente foram realizados estudos com ratos com os mesmos objetivos, que os psicólogos criassem espectativas sobre eles, protegendo-os, manipulando-os e estes apresentaram melhores resultados que os outros ratos.
As nossas conclusões enquanto futuros professores de Educação Física acerca destes 2 psicólogos:
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Quanto ao primeiro autor poderemos utilizar as escalas desenvolvidas ao longo dos tempos por Alfred Binet para verificar a inteligência dos alunos, mas também para estes se tentarem descontrair na realização dos testes. No entanto, como qualquer teste as avaliações não podem ser totalmente fidedignas e não nos poderemos guiar única e exclusivamente por estas mesmas escalas;
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Relativamente ao segundo autor (Robert Rosenthal), temos de ter em atenção as expetativas que não devemos criar em relação aos mesmos. O histórico dos alunos que passam de ano para ano devem ter sido em conta, mas não devemos deixar que este influencie a nossa atuação no ponto de vista da criação de pré-conceções e expetativas que possam afetar tanto o desempenho dos alunos como o seu resultado final.